sexta-feira, 15 de março de 2013

CREDO
























Credo in unum Deum,                                                      
Patrem omnipoténtem,                                                    
factórem caeli et terrae,                                                  
visibílium ómnium et invisibílium.                                          
Et in unum Dóminum Jesum Christum,                                
Filium Dei unigénitum.                                                          
Et ex Patre natum ante ómnia sécula.                                  
Deum de Deo,                                                                  
lumen de lúmine,                                                                  
Deum verum de Deo vero.                                                
                                                                                         
Génitum non fáctum,                                                              
consubstantiálem Patri:
per quem ómnia facta sunt.

Qui propter nos hómines
et propter nostram salútem
descéndit de caelis.
(Hic genuflectitur)
Et incarnátus est de Spíritu
Sancto
ex María Vírgine:
ET HOMO FACTUS EST.
Crucifíxus étiam pro nobis:

sub Póntio Piláto passus
et sepúltus est.
Et resurréxit tértia die,
secúndum Scriptúras.
Et ascéndit in caelum:
sedet ad déxteram Patris.
Et íterum ventúrus est cum glória,
judicáre vivos et mórtuos:
cujus regni non erit finis.
Et in Spírutum Sanctum,
Dóminum et vivificántem:
qui ex Patre Filióque procédit.
Qui cum Patre et Fílio
simul adorátur et conglorificátur:
qui locutus est per Prophétas.
Et unam sanctam cathólicam
et apostólicam eccclésiam.
Confíteor unum baptísma
in remissiónem peccatórum.
Et exspécto resurrectiónem
mortuórum.
Et vitam ventúri seculi.
Amen.



Creio em um só Deus,
Pai onipotente,
Criador do céu e da terra,
de tôdas as coisas visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai, antes de todos os séculos.
Deus de Deus,
Luz de Luz,
Deus verdadeiro, de Deus verdadeiro.

Gerado, mas não feito,
consubstancial ao Pai,
pelo qual foram feitas tôdas as coisas.

Ele, por nós, homens,
e pela nossa salvação,
desceu dos céus.
(Aqui todos se ajoelham)
E se encarnou por obra do Espírito Santo,
em Maria virgem.
E FÊZ-SE HOMEM.
Foi também crucificado por nós;

sob Pôncio Pilatos, padeceu e
foi sepultado.
E ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras.
Subiu ao céu,
está sentado à direita do Pai,
de onde há de vir segunda vez,
com glória,
a julgar os vivos e os mortos,
e seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
que é o senhor e dá a Vida e
procede do pai e do Filho.
 
E com o Pai e o Filho
é juntamente adorado e glorificado,
e é o que falou pelos Profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apóstolica.
Confesso um Batismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do século futuro.
Amén.

Fontes:


 







sexta-feira, 8 de março de 2013

TEMPUS FUGIT



“Diligência, meu filho, — diz o Espírito Santo, — em empregar bem o tempo, porque é a coisa mais preciosa, riquíssimo Dom que Deus concede ao homem mortal. Até os próprios gentios tinham conhecimento de seu valor. Sêneca dizia que nada pode equivaler ao valor do tempo. Com maior estimação ainda o apreciaram os Santos. Afirma São Bernardino de Sena que um só momento vale tanto como Deus, porque nesse instante, com um ato de contrição ou de amor perfeito, pode o homem adquirir a graça divina e a glória eterna.
O tempo é um tesouro que só se acha nesta vida, mas não na outra, nem no céu, nem no inferno. É este o grito dos condenados: “Oh! Se tivéssemos uma hora!”... Por todo o preço comprariam uma hora a fim de reparar sua ruína; porém, esta hora jamais lhes será dada. No céu não há pranto; mas se os bem-aventurados  pudessem sofrer, chorariam o tempo perdido na sua vida mortal, o qual lhes poderia ter servido  para alcançar grau mais elevado na glória; porém, já se passou a época de merecer...
E tu, meu irmão, em que empregas o tempo?... Por que sempre adias para amanhã o que podes fazer hoje? Reflete que o tempo passado desapareceu e já não te pertence; que o futuro não depende de ti. Só dispões do tempo presente para agir... “Ó infeliz!... — adverte São Bernardo, — por que ousas contar com o vindouro, como se Deus tivesse posto o tempo em seu poder?”.  E Santo Agostinho disse: Como te podes prometer o dia de amanhã, se não dispões de uma hora de vida? Daí conclui Santa Teresa: “Se não estiveres preparado hoje para morrer, teme morrer mal...” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XI).

FONTE:


PARAISÓPOLIS - MG

COMUNIDADE VICENTINA

IGREJA DE SÃO VICENTE (PARTE 2)






PARAISÓPOLIS - MG

COMUNIDADE VICENTINA (PARTE 1)

IGREJA DE SÃO VICENTE










EVANGELIUM


Jo. 5, 14




Póstea invénit eum Jesus in templo, et dixit illi: Ecce, sanus factus es: jam noli peccáre, ne detérius tibi áliquid contíngat. Abiit ille, homo et nuntiávit Judaeis, quia Jesus esset, qui fecit eum sanum.

Depois disto, Jesus o encontrou no templo e disse-lhe: Eis que estás curado; não peques mais para que não te suceda alguma coisa pior. Foi aquêle homem anunciar aos judeus que era Jesus quem o havia curado.

FONTE:




PARAISÓPOLIS - MG

HOSPITAL E MATERNIDADE FREI CAETANO

PINTURA EM AZULEJO









Nada te perturbe, Nada te espante,
Tudo passa, Deus não muda,
A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem, Nada lhe falta:
Só Deus basta.

Eleva o pensamento, Ao céu sobe,
Por nada te angusties, Nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue, Com grande entrega,
E, venha o que vier, Nada te espante.
Vês a glória do mundo? É glória vã;
Nada tem de estável, Tudo passa.

Deseje às coisas celestes, Que sempre duram;
Fiel e rico em promessas, Deus não muda.
Ama-o como merece, Bondade Imensa;
Quem a Deus tem, Mesmo que passe por momentos difíceis;
Sendo Deus o seu tesouro, Nada lhe falta.
SÓ DEUS BASTA!


Santa Tereza D'Ávila

PARAISÓPOLIS - MG


IGREJA MATRIZ (PARTE 2)

















PARAISÓPOLIS-MG


IGREJA MATRIZ (PARTE 1)











domingo, 3 de março de 2013

QUARTA-FEIRA DE CINZAS




Na Igreja de Sta. Sabina, do Monte Aventino, começamos os santos jejuns quaresmais (15 anos de indulgência).

Façamos penitência e imploremos a misericórdia de Deus.

Pela imposição das cinzas recebemos hoje o convite oficial da Igreja para fazermos penitência: "Lembra-te ó homem, que és pó e em pó te hás de tornar" *.

A cinza é símbolo de penitência pleos pecados que trouxeram a morte para êste mundo. As orações da benção e imposição das cinzas e as da Missa nos fazem penetrar no espírito da penitência cristã; humilde submissão, unida a uma grande confiança na misericórdia de Deus (Intróito, Trato). Enquanto a Epístola nos põe diante dos olhos um exemplo comovente de penitência, o jejum, Jesus Cristo nos ensina no Evangelho 
que êste jejum deve ser antes de tudo interior.

Se antingamente só os pecadores públicos recebiam as cinzas, mais tarde foi estendida esta prática a todos os fieis, pois todos devem sentir-se e confessar-se pecadores e fazer penitência.


*"Meménto, homo, quia pulvis es, et in púlverem revertéris".

FONTE:

  • Missal Cotidiano. Dom Beda Keckeisen OSB. págs. 159-160,162.
  • Foto retirada da Wikipedia



O TEMPO DA QUARESMA


SIGNIFICAÇÃO DÊSTE TEMPO


PARÓQUIA SÃO JOSÉ DOS ANGICOS

Durante estes quarenta dias os Cristãos se unem intimamente aos sofrimentos e à morte do Divino Salvador a fim de ressuscitarem com Êle para uma vida nova, nas grandes solenidades pascais.
Nos primeiros tempos do Cristianismo esta idéia fundamental achava sua aplicação no Batismo dos catecúmenos e na reconciliação dos penitentes. Por tôda a liturgia da Quaresma, a Igreja instruía os pagãos que se preparavam para o Batismo. No Sábado Santo mergulhava-os nas fontes batismais, de onde saíam para uma vida nova, como o Cristo, do túmulo. Por sua vez os fiéis, gravemente culpados, deviam fazer penitência pública e cobrir-se de cinzas. (Quarta-feira de cinzas), para acharem uma vida nova em Jesus Cristo. Convém reparar nestes dois elementos, para compreender a liturgia da Quaresma e a escolha de muitos textos sagrados.


Nossa participação neste Tempo.
No ofício das Matinas do I. domingo, lemos o sermão que o Papa S. Leão Magno, no século V. dirigiu ao povo, explicando a liturgia da Quaresma: “Sem dúvida, diz êle, os Cristãos nunca deveriam perder de vista estes grandes Mistérios... porém esta virtude é de poucos. É preciso contudo que os Cristãos sacudam a poeira do mundo. A sabedoria divina estabeleceu este tempo propício de quarenta dias, a fim de que as nossas almas se pudessem purificar, e por meio das boas obras e jejuns, expiassem as faltas de outros tempos. Inúteis seriam, porém, os nossos jejuns, se neste tempo os nossos corações se não desapegassem do pecado”.
Lendo estas palavras, parece-nos assistir à abertura de um retiro. Com efeito, a Quaresma é o grande retiro anual de toda a família cristã, sob a direção maternal e segundo o método da Santa Igreja. 
Este retiro terminará pela confissão e comunhão geral de todos os seus filhos, associados assim, realmente, à Ressureição do Divino Mestre, e ressurgindo por sua vez a uma vida nova.

As práticas exteriores que devem desenvolver em nós o espírito do Cristo e unir-nos a seus sofrimentos, são o jejum, a oração e a esmola.

O jejum é imposto pela santa Igreja a todos os fiéis, depois de 21 anos completos até atingirem os 60 anos. Seria um engano pernicioso não reconhecer a utilidade desta mortificação corporal. Seria menosprezar o exemplo do  próprio  Cristo e pecar gravemente contra a autoridade de sua Igreja. O prefácio da Quaresma nos descreve os efeitos salutares do jejum, e aqueles que por motivos justos são dele dispensados não o estarão do jejum espiritual, isto é, de se privarem de festas, teatros, leituras puramente recreativas, etc.

A oração. Assim como a palavra jejum abrange todas as mortificações corporais, da mesma maneira compreende  a palavra oração todos os exercícios de piedade feitos neste tempo, com um recolhimento particular, como sejam: a assistência à santa Missa, a Comunhão frequente, a leitura de bons livros, a meditação especialmente da Paixão de Jesus Cristo, a Via Sacra e a assistência às pregações quaresmais.

A esmola compreende as obras de misericórdia para com o próximo. Já no Antigo Testamento está dito: “Mais vale a oração acompanhada do jejum e da esmola do que amontoar tesouros” (Tob. 12, 8).

Praticando essas obras, preparavam-se antigamente os catecúmenos para o Batismo que iam receber no Sábado de Aleluia, enquanto os penitentes públicos se submeteram a elas com espírito de dor e arrependimento de coração.

Saibamos também nós que aquêle que não faz penitência perecerá por toda a eternidade (Luc. 13, 3).

Renovemos em nós a graça do Batismo e façamos dignos frutos de penitência. Os textos das Missas, a cada passo nos exortam a isto.

Convém entretanto evitar que a nossa piedade seja excitada por compaixão sentimental ou tristeza exagerada. Sim, é um combate, uma morte terrível que vamos contemplar, mas é também, e sobretudo, uma vitória, um triunfo. Em verdade assistiremos a uma luta gigantesca do homem novo; ouviremos os seus gemidos, seguiremos os seus passos sangrentos, contaremos todos os seus ossos; mas isto é apenas um episódio de sua vida; o desenlace é um grito de vitória, um canto de triunfo.

Particularidades deste tempo.  A côr dos paramentos é a violácea.

Omite-se completamente   o Aleluia e o Glória só se canta nas festas dos Santos. Os altares são despojados dos seus enfeites e o órgão se cala, menos no IV. Domingo. No fim das Missas do Tempo, o Sacerdote diz: Benedicamus Domino, em vez de Ite, Missa est, para exortar os fiéis a perseverarem na oração.

Cada dia deste tempo tem a sua ”estação”, com indulgências especiais e   uma liturgia própria, cujos   Cânticos e Leituras nos incitam à penitência e à conversão, enquanto as orações imploram para nós o perdão e a graça.


FONTE: