quarta-feira, 5 de maio de 2010

RESPONDENDO AO CHAMADO DE CRISTO

Nosso Senhor disse que o Reino de Deus está em nós(Lucas 17;21); e não apenas em nós, mas profundamente em nosso ser.
Se alguém me ama, manterá a minha palavra, e meu Pai o amará; e nós viremos até ele e faremos nele a nossa morada (João 14;23).

Nós infelizmente e muito frequentemente esquecemos estas verdades. Existem ,é claro, muitas almas fiéis que se esforçam em levar vidas honestas e lutam para atingir a certos ideais de virtudes morais. Mas poucos sabem como levar uma vida de fé real, sustentada pela esperança, e em chamas com o amor de Deus, a fim de participar plenamente na vida que Jesus deseja comunicar-nos.
Nós estamos rodeados e envolvidos pelo amor divino; nós temos tudo que é exigido para iniciar imediatamente uma vida de sublime intimidade com Deus, mas nós fraquejamos na vontade de viver a vida sobrenatural.
Nós conhecemos os princípios: o  caminho foi aberto antes e para nós. Seria uma pena de nossa parte em não segui-lo; não praticá-lo.

Devemos admitir que as crianças deste mundo são mais astutas do que as crianças da luz (Lucas 16;8).
Nós temos recebido um tesouro infinito, mas por causa da nossa ignorância sobre o valor daquele tesouro, não conseguimos fazer o bom uso dele.
Não é sobre esquecimento e/ou irresponsabilidade que o senhor tinha em mente quando Ele falou  sobre a parábola do talento desperdiçado, que o servo tolo escondeu desnecessariamente no chão (Mateus 25;18).

Melhor do que oferecer-nos o tesouro do seu profundo amor, Jesus solicita-nos tão insistentemente que ele quase força-nos a aceitá-lo. Ele age em  direção a nós da mesma forma que nós lemos nos Evangelhos, quando os desvalidos  não tinham escolha a não ser a aceitar o convite para o banquete real: foram obrigados a entrar (Lucas 14;23). Nós ouvimos o chamado da mesma forma e, deste ponto em diante, nossa oração será aquela da Igreja: Aumente em nós, ó Senhor , a fé, a esperança e a caridade.

Mas nós não devemos nos  satisfazer com poucos atos de piedade no início e no decorrer do dia: a vida não se constitui destas práticas. A palavra vida denota uma perseverança, uma atividade constante: e nosso Senhor quer ser a nossa vida. Eu sou a vida (João 11;25). Nós devemos aderir a Deus incessantemente. Jesus não pergunta apenas sobre aquelas fórmulas de piedade e devoção, mas ele pergunta-nos a cada momento, com toda a nossa força e toda a nossa alma, para iniciarmos aqui na terra nossa vida eterna. Nós devemos responder ao chamado de Cristo, respirar o ar puro da luz da verdade e do amor eterno.

Tradução livre: FMC

Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário